sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Cidade com índice zero de emissão de carbono será construída no deserto

Redação do Site Inovação Tecnológica
12/05/2008

 
 
 

Os Emirados Árabes Unidos, um dos maiores produtores mundiais de petróleo, vão gastar US$22 bilhões para erguer a primeira cidade do mundo que terá um índice zero de emissão de gases causadores do efeito estufa.

Cidade ecologicamente correta

Além de ser totalmente "verde", a nova cidade de Masdar abrigará também um instituto de pesquisas voltado para o desenvolvimento de fontes alternativas de energia. Isso em um país que é o terceiro maior produtor de petróleo do mundo e que possui 10% de todas as reservas mundiais conhecidas.

Masdar será construída nos arredores da capital, Abu Dhabi, em uma área de sete quilômetros quadrados. A cidade ecologicamente correta terá uma capacidade para abrigar 50.000 habitantes, e será erguida a um custo de US$22 bilhões.

Eletricidade de fontes alternativas

A energia solar será responsável pelo abastecimento de 82% das necessidades de eletricidade de Masdar, por meio de painéis fotovoltaicos, concentradores solares e tubos de coleta de calor do sol - a chamada energia solar-termal.

Outros 17% da energia virão da queima do lixo orgânico, empregando uma tecnologia altamente eficiente que, segundo os projetistas, emite 10 vezes menos gases causadores do efeito estufa do que se o lixo fosse deixado para se decompor em um aterro sanitário.

O restante 1% da eletricidade será gerado por turbinas eólicas.

Carros serão banidos

Para minimizar o consumo de energia, as casas foram projetadas de forma a ter menor demanda por eletricidade, principalmente para os sistemas de ar-condicionado e iluminação. Isso foi conseguido projetando-se ruas mais estreitas no sentido sudoeste-noroeste, o que ampliará as áreas sombreadas. Adicionalmente, os prédios terão torres de resfriamento que utilizarão o vento natural.

Como seria de se esperar, os carros com motores a combustão estão simplesmente banidos em Masdar. Serão permitidos apenas miniveículos elétricos e que somente poderão ter suas baterias recarregadas a partir da energia solar. O transporte coletivo será feito em veículos leves sobre trilhos, também elétricos.

domingo, 14 de dezembro de 2008

 

Executivo de Valor, Ano 6, no. 6, 11/04/06

0 Brasil precisa valorizar os exemplos bem-sucedidos da música, do esporte e do cinema para melhorar sua classificação no Índice Global da Classe Criativa.

MARÍLIA DE CAMARGO CESAR DE SÃO PAULO

Os executivos e empresários brasileiros precisam romper com os velhos padrões e conceitos ligados á economia da chamada era industrial e considerar seriamente os ativos que o país já possui e ainda pode desenvolver na nova era da criatividade. Aproveitar os bem-sucedidos exemplos nativos que fazem sucesso no mundo todo nos campos da música, do esporte e, agora, também do cinema, valorizá-los e construir uma indústria de excelência sobre esses valores é uma forma de melhorar a posição brasileira no chamado índice Global da Classe Criativa.

Este índice foi desenvolvido pelo economista americano Richard Florida, considerado um dos importantes pensadores econômicos (para não dizer gurus) da atualidade.

Numa entrevista exclusiva ao Executivo de Valor, o professor Florida, que dá aulas na Escola de Políticas Públicas da George Mason; University, em Fairfax, Virgínia, diz que gostaria de aprofundar seus estudos sobre as causas que levam o Brasil a apresentar um desempenho tão ruim quando o assunto é a economia criativa. Num ranking de 45 países realizado para o seu mais recente livro, "O Vôo da Classe Criativa" (Harper Business - 2005), o Brasil só ganha do Peru e da Romênia, ou seja, fica na 43a posição. "Vocês precisam começar a pensar a economia brasileira de uma nova forma. Pensar nela de um jeito holístico, como uma economia criativa. E a partir daí começar a compreender suas forças e suas fragilidades", diz Florida.

O Índice Global da Classe Criativa leva em conta o que Florida chama de três tês do desenvolvimento econômico: talento, tecnologia e tolerância. Os países que ocupam a dianteira nessa lista, Suécia, Japão e Finlândia, e em quarto lugar, os EUA, são mais capazes que os demais países de produzir tecnologia e pesquisa, atrair, reter e cultivar cidadãos criativos e produzir um ambiente satisfatório para que suas idéias inovadoras sejam executadas e, desta forma, a economia prospere.
Florida diz que sua próxima pesquisa irá mapear as cem maiores cidades do
mundo e vai estabelecer um ranking de criatividade para esses grandes centros urbanos. "A economia criativa está ficando cada vez mais centralizada nas grandes cidades", afirma o economista.
Richard Florida escreveu também "A Ascensão da Classe Criativa", um best-seller que foi nomeado pela Harvard Business Review, em 2004, como uma das principais idéias inovadoras naquele ano. Florida graduou-se pela Rutgers College e é Ph.D. pela Columbia University. Ele mora em Washington, D.C., de onde concedeu a seguinte entrevista:

Entrevista

Valor: 0 diretor de cinema brasileiro Fernando Meirelles é conhecido há bastante tempo por seu talento no Brasil. Mas somente agora que a academia americana de artes concede a seu filme "0 Jardineiro Fiel" um Oscar é que o seu nome deverá ser revelado em termos globais. Seria este um exemplo de como os talentos criativos de países emergentes sempre precisarão ser legitimados pelos países mais ricos? Isso vale para outros setores da economia?

Richard Florida: Em primeiro lugar parabéns pelo Oscar. Eu assisti á entrega do Oscar com grande interesse e percebi que em muitos dos campos técnicos cidadãos não-americanos levaram prêmios, por exemplo, um brasileiro, um argentino ou neo-zelandeses. O que isso realmente reflete é que os países ricos são dependentes do fluxo de talentos das economias emergentes. Para essas economias, e se você olha para o sucesso de Peter Jackson na Nova Zelândia -o diretor dos premiadíssimos episódios de "O Senhor dos Anéis" -a coisa certa a fazer é começar a capitalizar os talentos que estão sendo produzidos ali. No caso do Brasil, que realmente pode se posicionar bem e prosperar na era da criatividade e do entretenimento, isso significa ver a economia não apenas como uma economia movida a recursos naturais ou a manufaturas, ou uma economia impulsionada por ser centro de desenvolvimento de baixo custo, mas ver a criatividade como um ativo-chave. E construir uma indústria, não apenas exportar os produtos. Claro que você sempre estará ligado aos grandes centros como Los Angeles, Londres ou Tóquio. Mas você tem que construir os centros de excelência e de capacitação criativa no Brasil. Para que isso se desenvolva não apenas uma, mas muitas e muitas pessoas criativas.

Valor: Como se constrói esses setores quando se é o campeão dos juros altos do mundo e quando nossa taxa de PhDs e de inovação ainda são tão baixas?

Florida: Vocês precisam definitivamente aumentar esse percentual de PhDs, mas também há que se perceber que pessoas criativas não precisam necessariamente ter um doutorado. Cada indivíduo é um ser criativo e o Brasil, não apenas em filmes, mas na música, por exemplo, criou formas artísticas que o mundo todo morreria para ter. É preciso concentrar-se nas áreas da criatividade que o país tem força e garantir que haja investimentos e apoio para essas áreas.

Valor: 0 que nossos executivos poderiam aprender dessas áreas culturais nas quais o Brasil já é reconhecido internacionalmente, como esportes ou música, a fim de se tornar mais criativos?

Florida: Primeiro, eles precisam perceber que essas áreas são muito importantes. Isso significa romper com o conceito da economia industrial. E entender que o que adiciona valor a qualquer economia é justamente a criatividade. Quando se tem em mente o Brasil, a primeira coisa a fazer é começar a analisar seus ativos criativos e isso é o que a maioria das pessoas não quer fazer ou tem medo de fazer. A maioria dos empresários que tenta desenvolver estratégias ainda está presa às velhas categorias ou às estatísticas e padrões da velha era industrial. Você precisa começar a pensar a economia brasileira de uma nova forma. Pensar nela de um jeito holístico, como uma economia criativa. A partir daí começar a compreender suas forças e suas fragilidades.

Valor: Um dos problemas é que ainda existe uma cultura no setor privado de dependência do governo para financiamento ou mesmo para tomar decisões. Isso precisa mudar para que o país entre na era criativa?

Florida: A economia criativa é baseada na auto-expressão e no esforço individual. O governo pode e deve apoiar isso. Acho que o que os governos podem fazer nesta era criativa não é apenas dar apoio às indústrias ou visar o bem-estar social, mas ter certeza que o país está aberto para valorizar a expressão pessoal e o esforço dos indivíduos. Outra coisa que pode ser um problema é que em vez de incentivar novas idéias, novos segmentos e de recompensar os esforços empreendedores, ele protege indústrias decadentes. Isso ocorre nos Estados Unidos e em muitos países emergentes. Pode-se dizer que o que muitos governos fazem com a economia não é subsidiar novas atividades econômicas, mas as velhas indústrias decadentes. Isso é um grande erro.

Valor: A intuição é vista como uma qualidade muito desejável para os executivos hoje. Como a intuição e a criatividade se complementam?

Florida: Todo ser humano tem uma criatividade incrível e a capacidade de desenvolver seus próprios talentos, habilidades e de fazer julgamentos mais intuitivos e tomar decisões mais embasadas. O problema é que nós reprimimos isso e arrancamos essa criatividade das pessoas. Em particular os homens são levados a não serem criativos e não serem intuitivos. Estas seriam características femininas. Isso é um erro enorme. Para impulsionar o desempenho nas empresas, as pessoas terão que fazer julgamentos melhores, mais rapidamente e terão que ser mais criativos e agregar idéias inovadoras. São duas faces da mesma moeda. Precisamos fazer as duas coisas melhor.

Valor: 0 senhor acredita que a tecnologia muitas vezes pode prejudicar ou ser "um obstáculo ao fluxo de idéias inovadoras" no ambiente de trabalho?

Florida: É verdade. Ou usamos a tecnologia para suplementar a tomada de decisões humanas ou para substituir o ser humano. Devemos usá-la para suplementar e não para substituir as decisões humanas. Na era industrial, a tendência era substituir as habilidades, capacitações e o pensamento dos trabalhadores. Mas os japoneses da Toyota nos mostraram o jeito certo: é o julgamento dos trabalhadores, a intuição e o pensamento deles o que realmente importa. A tecnologia pode servir para apoiar isso. Tecnologia não deve servir para suplantar o julgamento dos indivíduos, mas sim para valorizá-lo.

Valor: Vemos no Brasil um movimento de executivos de grandes empresas voltando ás aulas para obter seus títulos de doutorado. De que forma essa tendência ajuda a formar empresas mais criativas?

Florida: Ás vezes acreditamos que ter mais educação e mais credenciais significa ser mais criativo. Isso é outro erro. Há algumas áreas em que a formação pode ajudar com a criatividade. Mas nos Estados Unidos vemos uma tendência oposta. Muitas das pessoas mais criativas estão saindo das escolas. Se você pegar a liderança do setor da alta tecnologia, a maioria está saindo. Não acho que a educação sozinha ou os diplomas e as credenciais de alguém sejam a resposta. Talvez com o tempo o sistema educacional não reprima tanto a criatividade das pessoas.

Valor: Por que o Brasil tem uma performance tão pobre no seu novo índice de criatividade global?

Florida: O país está atrás de índia e México, mas á frente apenas de Peru e Romênia. Gostaria de fazer um aprofundamento sobre o Brasil porque nas grandes cidades deve haver muito patrimônio criativo. Mas os dados sobre a classe criativa não estão disponíveis. Vocês precisam investir em criatividade e construir uma estratégia. O que acontece no Brasil é que o país é muito desigual quando se trata de criar capacitações. Em algumas das grandes cidades há muito mais expressão da criatividade e o que é preciso fazer é construir sobre isso e estender essas qualidades para todo o país.

Valor: Do que vai tratar a sua próxima pesquisa?

Florida: Estamos trabalhando agora nas cem maiores cidades do mundo e tentando fazer um ranking de criatividade para essas cidades mais importantes. A economia criativa está ficando cada vez mais centralizada nas grandes cidades. Estamos tentando olhar essas regiões e percebendo como o mundo está se tornando cada vez mais cheio de contrastes.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

O futuro criativo das indústrias Criativas do Rio De Janeiro e Estado

Sistema FIRJAN debate o futuro da Indústria Criativa

O Sistema FIRJAN comemorou a Semana da Indústria no dia 27 com uma série de eventos em apoio à expansão da Indústria Criativa. Personalidades nacionais e internacionais do setor, entre eles o consultor britânico Philip Dodd, debateram o tema durante o Fórum Rio Criativo. Em consenso, concluíram que o Rio de Janeiro precisa trabalhar mais o potencial que possui em relação a esse novo setor, que desperta atenção em todas as partes do mundo.

Estudo ainda inédito no Brasil, o Relatório "A Cadeia da Indústria Criativa no Brasil" (arquivo PDF - 887 Kb), lançado ontem, mostra que o Estado do Rio de Janeiro lidera o setor no país.

O reconhecimento da importância de determinadas atividades com conteúdo intelectual, artístico e cultural que agregam valor a bens e serviços se deu no Mapa do Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro, documento do Sistema FIRJAN que destacou a Indústria Criativa entre os segmentos âncora da economia fluminense. O Relatório é o ponto de partida para o Sistema FIRJAN exercer o papel de articulador entre os diversos elos da cadeia produtiva da Indústria Criativa.

Os vencedores dos concursos Curta Criativo e Desafio Criativo, destinados a alunos universitários de Comunicação Social; e das áreas de ambientes projetados e design de produto, respectivamente, foram anunciados e receberam prêmios no valor total de R$ 100 mil.

Também foi aberta ao público a Mostra Rio Criativo, no Museu de Belas Artes (MBA), que exporá, num espaço de 500 metros quadrados, até o dia 26 de junho, objetos de arte e produtos de grandes empresas numa retrospectiva que sintetiza conhecimento e criatividade, bases para o crescimento futuro.

A visão internacional

O consultor britânico de indústrias criativas Philip Dodd abriu o Fórum Rio Criativo com números impressionantes: a cultura gera um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 5 trilhões ao ano no mundo; 30% de todos os graduandos do Reino Unido estão indo trabalhar na Indústria Criativa; e a participação desse setor no PIB britânico já chega a 7,3%.

Para que o Estado do Rio também aproveite esse desenvolvimento, Dodd aconselhou competição em escala global e a procurar uma marca. "Vocês já têm uma vantagem muito grande, porque o Carnaval com certeza está entre a meia dúzia de eventos conhecidos mundialmente".

O consultor defende que o governo desempenhe um papel de facilitador e que não tente legislar sobre a economia criativa. "No momento em que se edita uma lei, o mundo já se moveu e ela não serve mais", afirmou. O papel das autoridades, segundo ele, é dar uma educação criativa às crianças, proteger a propriedade intelectual, ajudar a desenvolver pólos por atividade e se abrir à importação de talentos, sejam do próprio país ou estrangeiros.

"Se eu mandasse no Rio por um dia, juntaria dez pequenos negócios criativos e inovadores, mais filmes e músicas que representam a cidade, e faria um evento em cada grande cidade do mundo. Faria também um dia de portas abertas em todas as Indústrias Criativas, porque a população pode conhecer e se interessar em trabalhar nesse mercado".

Philip Dodd destacou o baixo custo de se desenvolver esse tipo de atividade. "Não é necessário capital para esse negócio. Um computador e alguns contatos bastam. Aluguel baixo também ajuda muito, o que tem um efeito regenerador. Quando os pequenos negócios criativos elegem uma área decadente da cidade, ela rapidamente se recupera", disse.

sábado, 8 de novembro de 2008

Cidade da Música-Rio Cidade Criativa



O Rio de Janeiro é uma cidade acústica, reconhecida pela sua inesgotável capacidade de apontar tendências e valorizar a sua identidade internacional no Brasil e no mundo. A construção da Cidade da Música potencializa essa vocação, insere o Rio nas redes mundiais de cidades criativas e agrega ainda mais valor ao capital simbólico da cidade.

O projeto do arquiteto Christian de Portzamparc presta uma justa homenagem e incorpora elementos da arquitetura brasileira, consolidando a expansão urbana do Rio em direção à Zona Oeste, oferecendo aos cariocas e aos visitantes da cidade a possibilidade de redescobrir a paisagem da Barra da Tijuca e experimentar um novo espaço de convivência e cultura, formado por uma grande sala de concertos reversível para ópera, uma sala de música de câmara, outros espaços para ensaios e camarins, sala eletroacústica, cinemas, midiateca e restaurante.

Esse equipamento de cultura de proporções inéditas no Brasil e na América Latina oferecerá infra-estrutura de excelência para orquestras sinfônicas e filarmônicas de altíssima qualidade, abrigará óperas importantes, incentivará a formação de platéias, contribuirá para o aperfeiçoamento de músicos e proporcionará condições ideais para a realização de grandes espetáculos. O novo equipamento possibilitará, ainda, a realização simultânea de apresentações musicais nas salas de concertos e de outras performances nos demais espaços destinados às diferentes atividades culturais.


O Trevo das Palmeiras, na Barra da Tijuca, é sede da Cidade da Música. Caracterizada pela ousadia e complexidade do projeto arquitetônico, a Cidade da Música possui suas formas curvilíneas sustentadas por paredes e grandes pilotis. A sensação de movimentação e dinâmica de força se dá através destas paredes aos quais possuem 7 metros de base no chão e aproximadamente 90 metros de apoio em cima. Além disso, a idéia dos pilotis é uma associação à arquitetura moderna brasileira. Vale ressaltar que a arquitetura em forma de curvas compreende na questão da surpresa. A cada perspectiva, ou seja, a cada mudança de ângulo, se tem uma nova visão do projeto, tornando ainda mais surpreendente e envolvente.

Toda a complexidade em obra de acústica foi levada em conta neste projeto. A pureza do som, bem como as melhores adaptações para o desempenho acústico ideal e o conforto do espectador foram as principais preocupações. Para proteger o som e vibração interna, a estrutura de concreto é essencial, uma vez que o concreto é o que há de mais pesado entre as ferramentas de obra. Para concluir o isolamento total do som, as paredes das salas de música são como envelopes, uma dentro da outra, formando uma tripla camada.

Ambientes como a Grande Sala, Sala de Música de Câmara, Sala Eletroacústica, cinemas, midiateca, restaurante, além da nova seda da Orquestra Sinfônica Brasileira, são os que tornarão da Cidade da Música um atrativo aos cariocas e visitantes. Sem perder a valorização da beleza natural da Barra da Tijuca há uma preocupação com o paisagismo, trazendo, desta forma, para o projeto, construção de grandes lagos e jardins com orquídeas, bromélias entre outras espécies.

Todo o cuidado da equipe do arquiteto francês Chistian de Porzamparc, somado com a dedicação das centenas de operários que ali não medem esforços, a Cidade da Música promete sim ser um verdadeiro símbolo não só para a cidade do Rio de Janeiro, mas todo o Brasil e o mundo, fazendo valer o investimento da Prefeitura do Rio.

Na obra, podemos conferir cada detalhe do projeto, a busca pela perfeição. A grande estrutura de concreto sob 10 metros de altura do solo já está nas fases finais. A leveza das formas já pode ser apreciada, assim como parte da plantação dos jardins.

A maior sala de concertos sinfônicos e ópera da América Latina, a tão esperada Grande Sala, também parece caminhar para a sua inauguração. Já estão de pé as torres de camarotes, parte da platéia e palco.

Colocar o Rio de Janeiro em nível cultural tamanha importância levou tempo mas está chegando. Chegando a hora dos brasileiros se orgulharem e se divertirem. A Cidade da Música Roberto Marinho merecem os nossos aplausos.


Uma forma criativa de ver e entender a política carioca-Política Rio

Amigos,esse blog tem por hábito indicar sempre uma boa opção para seus leitores.Todo o conceito criativo de cidades,passa por um tema,que para alguns é indigesto ou de difícil assimilação,que vem a ser Política.
Sem a Política,nada pode ser empreendido em qualquer sociedade.Por isso temos que estar sempre atentos e participativos.Para facilitar essa aproximação,recomendamos o blog:

www.politica-rio.blogspot.com

Um blog associado ao nosso ideal e que certamente nos ajudará a promover o progresso da nosso cidade.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Uma cidade flutuante para refugiados ecológicos


É o conceito da Lilipad imaginada pelo designer belga Vincent Callebaut. Ela poderia acomodar 50 mil pessoas provenientes de áreas do planeta onde o efeito estufa e outros desastres ecológicos tornariam a vida insuportável. Segundo Callebaut, a cidade teria à sua disposição um leque variado de fontes de energia renováveis e não poluentes como a solar, a eólica e a hidráulica e poderia ser também auto-suficiente na produção de alimentos. Alguém aí lembrou do filme Waterworld?
Saiba mais sobre o projeto Lilipad aqui
Dica do DVICE

Cidade Amiga da Amazônia

A Prefeitura do Rio não age apenas localmente, estendendo sua preocupação até a Amazônia. Em setembro de 2005 o Município assumiu, em decreto publicado no Diário Oficial do Município, o compromisso de consumir apenas madeiras com certificação para obras públicas e projetos de urbanização, evitando a compra de produtos de origem ilegal em seus processos de licitação.
Esse compromisso levou a ONG Greenpeace a conceder ao Rio de Janeiro o título de Cidade Amiga da Amazônia, ao lado de grandes metrópoles como São Paulo e Porto Alegre, e outras capitais como Manaus, Recife e Salvador. Com isso, o Rio faz parte de um grupo com mais de 30 cidades de médio e grande portes que ajudam a combater não apenas a exploração da floresta e o aumento do aquecimento global, como também o comércio criminoso de madeiras de lei, que não paga impostos e desrespeita a legislação brasileira.

A cidade do Rio de Janeiro é Cidade Criativa?